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10/02/2005 |
A n�vel comunit�rio |
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A FALTA de pessoal treinado para fazer campanhas e lidar com doen�as oportun�sticas, particularmente as de transmiss�o sexual nas unidades sanit�rias das zonas mais recondidas do pa�s est� a dificultar a implementa��o de programas de luta contra a SIDA nas comunidades, segundo defenderam alguns participantes do quinto curso pan-africano de form��o do programa DREAM que se realiza desde ter�a-feira,na cidade de Maputo. O facto � que os Gabinetes de Atendimento e Testagem Volunt�ria(GATV) ainda n�o abrangem todas as localidades e postos administrativos,da� que o tratamento esteja a ser feito � maneira tradicional. Gabriela Burtelo, uma das coordenadoras de programas na Comunidade de Santo Egidio,disse que a reuni�o surge pela necessidade de se capacitar t�cnicos, biologos, m�dicos, entre outros, por forma a imprimirem uma outra din�mica no combate � SIDA. Explicou que com o encontro, se pretende que haja um �nico modelo nos pa�ses em que aquela Comunidade opera de modo a oferecer a devida e necess�ria assist�ncia a PVHS_Pessoas Vivendo com HIV-SIDA. Paola Germano, coordenadora do programa �DREAM� a n�vel do continente africano, disse que a forma��o do pessoal sanit�rio era um dos motivos que juntou aqueles profissionais para ganharem alguns subs�dios na mat�ria sobre HIV/SIDA. �Todos n�s sabemos que o que obsta o tratamento em �frica � a falta de pessoal sanit�rio e o escasso conhecimento de gest�o dos anti-retrovirais�, indicou. � por esta raz�o que o programa em alus�o inclui a componente forma��o �training� e educa��o para pessoal destinado a ser recrutado em �frica na luta contra a SIDA. Entretanto, a Comunidade elaborou um modelo de forma��o para cada figura dos quais, t�cnicos de laborat�rio, m�dicos, enfermeiros, farmac�uticos, lojistas, inform�ticos, educadores, operadores domicili�rios e at� activistas volunt�rios, mas ao mesmo tempo, a forma��o de inteira equipa que ir� gerir o centro de tratamento � SIDA. �Na verdade,a preven��o e o tratamento de SIDA fazem nascer um c�rculo virtuoso que aumenta o n�vel de assist�ncia e motiva os operadores sanit�rios. Estamos convictos que esta formula �, tamb�m, a chave para ajudar muitos africanos a n�o fugirem dos seus pa�ses pensando que � imposs�vel fazer mudan�as e melhoramentos� enfatizou Paola Germano. Num discurso de conc�rdia, Mouzinho Saide, chefe do Departamento de Epidemologias e Endemias no Minist�rio da Sa�de referiu que com a reuni�o se ir� melhorar a qualidade das t�cnicas dos cuidados e tratamento da sinfec��es de transmiss�o sexual e do HIV/SIDA. Acrescentou que o �ltimo encontro do genero realizado em Agosto do ano passado envolveu tamb�m profissionais de sa�de com esperi�ncia de trabalho divesrsas. � por esta raz�o que avan�ou que �no contexto social actual,o problema do HIV/SIDA constitui uma s�ria amea�a ao desenvolvimento, da� que uma das prioridades do Governo � a aprendizagem, tendo em contas os grandes avan�os que j� foram realizados na �rea de preven��o da doen�a�, sublinhou. O Minist�rio da Sa�de est� a implementar o seu Plano Estrat�gico Nacional de HIV/SIDA para os anos 2004 a 2008, cuja principal frente de ac��o � a consolida��o de ac��es preventivas aliadas � expans�o do tratamento anti-retroviral onde se prioriza uma abordagem multissectorial a todos os n�veis, incluindo institui��es governamentais, os l�deres comunit�rios, as institui��es religiosas, organiza��es democr�ticas de massa e n�o-governamentais e associa��es de pessoas vivendo com HIV/SIDA. Destacou que para a materializa��o dos objectivos do plano acima mencionado, est� em curso o fortalecimento de presta��o de servi�os de sa�de em Mo�ambique, desde o n�vel distrital at� ao n�vel quatern�rio de modo a garantir cuidados, tratamento anti-retroviral de altas qualidade e outros cuidados cr�ticos, onde v�rios intervenientes, incluindo o projecto �DREAM� e a Comunidade de Santo Egidio, jogam um papel relevante em coordena��o com as institui��es do Governo e outros parceiros. Mouzinho Sa�de, ajuntou que no V encontro do genero a decorrer em Maputo, os participantes ter�o a oportunidade de verificar, no terreno, os resultados alcan�ados e, nos campos de est�gio, um exemplo vivo dos esfor�os que o pa�s tem estado a envidar no combate � endemia do HIV/SIDA.
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