12/09/2005

Guebuza apela a coopera��o entre governos e igrejas

O Presidente Armando Guebuza pediou ontem a todas as igrejias do mundo, a trabalharem em estreita e firme colabora��o com os governos e organiza��es da sociedade civil para que as suas iniciativas em prol da paz e seguran�a sejam totalmente bem sucedidas.

Discursando na sess�o de abertura do XIX Encontro Internacional Ecum�nico que, durante tr�s dias consistir�, simultaneamente, de rezas pela paz e debates sobre como fazer com que os esfor�os das confiss�es religiosas possam melhor contribuir para o fim das guerras, inseguran�a e fome no mundo, Armando Guebuza destacou a import�ncia da inclus�o do poder pol�tico e das ONG�s para que os seus nobres esfor�os sejam coroados de �xito total.

Na sua interven��o, o estadista mo�ambicano, pediou ao l�deres religiosos e fi�is de cententenas de seitas religiosas do mundo para que fa�am desta peregrina��o religiosa mais uma oportunidade de ouro para �consolidar ainda mais este ideal de promover a parceria em prol do resgate da paz e pela elimina��o da pobreza� que ainda afecta 1,2 billi�o de pessoas em todo o mundo, incluindo mais de metade dos mais de 600 milh�es de africanos que vivem na regi�o subsahariana. Deste n�mero contam-se tamb�m mais de 60 por cento dos cerca 18 milh�es de mo�ambicanos.

Armando Guebuza deixou claro que � da percep��o de que todos devem ser chamados a dar a sua contribu��o na busca da paz e seguran�a mundiais, que os organizadores desta peregrina�ao �que neste caso � a Comunidade do Santo Egidio- acharam por bem convidar tamb�m os ateus a tomarem parte neste encontro eminentemente religioso.

No discurso que proferio na sua cualidade de �nico convidado de honra e principal orador neste encontro, Armando Guebuza mostrou-se concordante com a tese dos l�deres religiosos de que todos os conflitos devem ser resolvidos atrav�s do di�logo, porque, para ele, �n�o h� guerra que seja ben�fica aos homens�, uma vez, que todas resultam na morte de pessoas e na destrui��o de bens.

Armando Guebuza, que durante dois anos negociou a paz para Mo�ambique em Roma, espelhou no seu discurso a import�ncia do di�logo na resolu��o de todos os conflitos que ami�de t�m afectado certos paises ou religi�es do globo.

Defendeu �o di�logo� como a melhior alternativa, porque, segundo vincou, � atrav�s dele que se consegue limar as diferen�as de percep��o do problema que posa estar por detr�s do conflito que op�e as partes.