Comunità di S.Egidio


 

07/04/2008


BENTO XVI VISITA BAS�LICA ROMANA DE S�O BARTOLOMEU PARA HONRAR M�RTIRES DO S�C.XX

 

Recordar e honrar a mem�ria das testemunhas da f� do S�c. XX: com esse esp�rito, Bento XVI visitou esta tarde a Bas�lica de S�o Bartolomeu, na Ilha Tiberina _ cora��o da Roma antiga _ memorial, justamente, dos m�rtires dos nossos dias, onde presidiu a Celebra��o da Palavra.

Recebido com grande entusiasmo por parte dos presentes, o papa foi acolhido, entre outros, por seu vig�rio para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini, e pelos respons�veis pela Comunidade romana de Santo Egidio, � qual, em 1983, foi confiada a Bas�lica de S�o Bartolomeu. A visita do Santo Padre insere-se tamb�m no quadro das celebra��es pelos 40 anos de funda��o da Comunidade de Santo Egidio.

Ao dar as boas-vindas ao Santo Padre, no in�cio da Celebra��o da Palavra, o fundador da Comunidade de Santo Egidio, prof. Andrea Riccardi, ressaltou a grande alegria com a qual os presentes o acolhiam na Bas�lica do Ap�stolo Bartolomeu, hoje sede do memorial dos "Novos M�rtires" do S�c. XX. "Assim o quis o Servo de Deus Jo�o Paulo II, que havia confiado a bas�lica � Comunidade no 25� anivers�rio, com aquela confian�a e carinho que nos fez crescer" _ disse ele, acrescentando:

N�s o recebemos, Santo Padre, como Sucessor de Pedro. "Estamos comovidos com o fato que sua visita se realize nos quarenta anos da Comunidade de Santo Egidio, � um dom precioso. Nascidos em Roma, sentimos um afeto filial pelo Bispo de Roma, e nos lugares onde a comunidade se encontra (presente em mais de 70 pa�ses do mundo) existe sempre um pouco de Roma.

Em sua homilia, Bento XVI disse que podemos considerar este encontro na antiga Bas�lica de S�o Bartolomeu como "uma peregrina��o � mem�ria dos m�rtires do S�c. XX, in�meros homens e mulheres, conhecidos e desconhecidos que, ao longo daquele s�culo, derramaram seu sangue pelo Senhor".

"Neste lugar, repleto de mem�rias, nos perguntamos: por que estes nossos irm�os m�rtires n�o tentaram salvar, a qualquer custo, o bem insubstitu�vel da vida? Por que continuaram a servir a Igreja, apesar das graves amea�as e intimida��es? Nesta bas�lica, onde est�o conservadas as rel�quias do ap�stolo Bartolomeu e onde s�o venerados os restos de Santo Adalberto, ouvimos ecoar o eloq�ente testemunho daqueles que, n�o apenas no S�c. XX, mas desde os in�cios da Igreja, vivendo o amor, ofereceram no mart�rio suas vidas a Cristo."

Sustentados pela c�ndida chama do amor_ prosseguiu o papa _ os m�rtires derramaram seu sangue e se purificaram no amor: no amor de Cristo que os fez capazes, por sua vez, de se sacrificar por amor. Jesus disse: "Ningu�m tem amor maior do que este: dar a vida pelos pr�prios amigos" (Jo 15,13).

"Detendo-me nos seis altares, que recordam os crist�os mortos sob a viol�ncia totalit�ria do comunismo, do nazismo, dos mortos na Am�rica, na �sia e Oceania, na Espanha e M�xico, percorremos novamente, e idealmente, muitos epis�dios dolorosos do s�culo passado."

"Muitos ca�ram enquanto realizavam a miss�o evangelizadora da Igreja: seu sangue se misturou com o dos crist�os aut�ctones aos quais a f� havia sido comunicada. Outros, em condi��o de minoria, foram mortos por �dio � f�" _ enfatizou o pont�fice.

"Tamb�m este S�c. XXI se abriu no signo do mart�rio. Quando os crist�os s�o realmente fermento, luz e sal da terra, tornam-se tamb�m, como aconteceu com Jesus, alvo de persegui��es; como Ele, s�o �sinal de contradi��o�. A conviv�ncia fraterna, o amor, a f�, as escolhas em favor dos menores e mais pobres, que marcam a exist�ncia da Comunidade crist�, suscitam, por vezes, uma avers�o violenta. Como � �til, ent�o, olhar o luminoso testemunho de quem nos precedeu no sinal de uma fidelidade her�ica at� o mart�rio! E nesta antiga bas�lica, gra�as aos cuidados da Comunidade de Santo Egidio, est� conservada e � venerada a mem�ria das muitas testemunhas da f�, mortas em tempos recentes."

Queridos amigos da Comunidade de Santo Egidio _ concluiu Bento XVI _ olhando para esses her�is da f�, esforcem-se voc�s tamb�m em imitar a sua coragem e perseveran�a em servir o Evangelho, especialmente entre os pobres. Sejam construtores da paz e da reconcilia��o entre e os inimigos e combatentes. Nutram a sua f� com a escuta e a medita��o da Palavra de Deus, com a ora��o cotidiana, com a ativa participa��o na santa missa.