DREAM, Programa de luta contra a SIDA em África
Quénia
1/12/2005
O programa DREAM abre no Quénia: novo centro junto do Hospital Sant’Orsola de Materi – Tharaka District
No passado dia 1 de Dezembro, o programa DREAM para a luta contra a SIDA abriu a sua actividade no Quénia. É o quinto país africano onde inicia o programa de prevenção e terapia da Comunidade de Santo Egídio que desde Janeiro de 2002 tem no seu activo o tratamento de cerca de 20.000 pessoas e o nascimento de quase 2.000 crianças sãs.
No Quénia, a incidência da SIDA sobre a população é avaliada entorno aos 7% (dados UNAIDS). Ao contrário de outros países africanos, não faltam recursos nas grandes cidades, mas nas áreas rurais não existem estruturas capazes de contrastar o alastrar da epidemia. É a estas áreas que se dedica o novo centro do programa DREAM, que surge junto do Hospital Sant’Orsola em Materi, distrito de Tharaka.
O hospital surge numa zona rural, a cerca de 300 km de Nairobi. Pertence à diocese católica de Meru e é gerido em colaboração com os Hospitais Sant’Orsola de Bolonha e de Ferrara que constituíram uma ONG, denominada Ibo, que há vários anos envia regularmente médicos e pessoal italiano para suster a actividade. Trata-se de uma estrutura moderna, de médias dimensões: as secções de medicina e de cirurgia têm uma disponibilidade de 40 camas para adultos e 30 para crianças.
A ideia de abrir um centro DREAM no hospital nasceu na Itália. Os doentes de SIDA aumentavam e os médicos do S. Orsola de Bolonha e de Ferrara empenhados no Quénia, questionavam-se como enfrentar o problema. O encontro com os responsáveis do programa da Comunidade de Santo Egídio fez nascer a ideia de uma colaboração, que foi lançada há um ano e meio.
Dezoito meses intensos, necessários para recolher fundos, iniciar os contactos com as autoridades governamentais, obter todas as autorizações, construir o laboratório e o dispensário, realizar os cursos de formação do pessoal.
A característica deste novo centro é a de ser um centro de referência, isto é, um ponto do qual parte a subministração e a monitorização da terapia para uma série de centros menores que se encontram nas áreas rurais e nas aldeias: a ele fazem referência 7 “postos de saúde" em aldeias bastante distantes. Os doentes não poderiam ir sozinhos para o hospital, não só pelas dificuldades da viagem, mas também por problemas económicos. Portanto, o centro funciona como day hospital só para quem pode aceder directamente. Para os outros, foi realizado um serviço de carros apetrechados, que se deslocam aos postos de saúde em datas estabelecidas para efectuarem as consultas, as colheitas aos pacientes e monitorizar a terapia. As colheitas efectuadas nas aldeias são levadas para o laboratório para avaliar as cd4 (isto é, o nível das defesas imunitárias do doente de HIV) que representa a condição indispensável para fornecer a cada doente o tratamento apropriado. Deste modo, realiza-se uma verdadeira terapia “a domicilio” onde em vez de se fazerem consultas nas casas, são feitas nas aldeias inacessíveis e distantes.
No dia 1 de Dezembro, precisamente no dia internacional dedicado à luta contra a SIDA, foi inaugurado o centro, com uma cerimónia que contou com a participação de numerosas autoridades locais, doentes e famílias locais. Estava presente também uma delegação de Ferrara.
Depois dos discursos oficiais, entremeados por cantos e danças locais, foi descerrada uma placa e cortada a fita: o novo centro está oficialmente aberto, não resta outra coisa senão desejar um bom trabalho a todos os que durante estes meses se empenharam para que DREAM conseguisse atingir esta nova meta.
No passado dia 1 de Dezembro, o programa DREAM para a luta contra a SIDA abriu a sua actividade no Quénia. É o quinto país africano onde inicia o programa de prevenção e terapia da Comunidade de Santo Egídio que desde Janeiro de 2002 tem no seu activo o tratamento de cerca de 20.000 pessoas e o nascimento de quase 2.000 crianças sãs.
A característica deste novo centro é a de ser um centro de referência, isto é, um ponto do qual parte a subministração e a monitorização da terapia para uma série de centros menores que se encontram nas áreas rurais e nas aldeias: a ele fazem referência 7 “postos de saúde" em aldeias bastante distantes. Os doentes não poderiam ir sozinhos para o hospital, não só pelas dificuldades da viagem, mas também por problemas económicos. Portanto, o centro funciona como day hospital só para quem pode aceder directamente. Para os outros, foi realizado um serviço de carros apetrechados, que se deslocam aos postos de saúde em datas estabelecidas para efectuarem as consultas, as colheitas aos pacientes e monitorizar a terapia. As colheitas efectuadas nas aldeias são levadas para o laboratório para avaliar as cd4 (isto é, o nível das defesas imunitárias do doente de HIV) que representa a condição indispensável para fornecer a cada doente o tratamento apropriado. Deste modo, realiza-se uma verdadeira terapia “a domicilio” onde em vez de se fazerem consultas nas casas, são feitas nas aldeias inacessíveis e distantes. 
No dia 1 de Dezembro, precisamente no dia internacional dedicado à luta contra a SIDA, foi inaugurado o centro, com uma cerimónia que contou com a participação de numerosas autoridades locais, doentes e famílias locais. Estava presente também uma delegação de Ferrara.
