Sexta e sábado 4 e 5 de março de 2016, encontro internacional de Sant'Egidio
com os protagonistas do renascimento das cidades portuárias
'Medì', vozes e perspectivas do mediterrâneo em Livorno
O assunto dos refugiados, as vozes do norte áfrica e médio oriente, o relançamento
do centro de Livorno em relação aos bancos de países voltados para o ‘mar nostrum’ e a sua história
Cidade-porto, cidade de desembarque, Livorno como lugar de confronto internacional entre os centros do mediterrâneo, que se medem com os desafios da história e que se reencontram para dar perspectiva à sua vitalidade. Sexta 4 e sábado 5 de março volta à cidade de Livorno 'Medì', encontro promovido pela comunidade de Sant’Egidio para o desenvolvimento das relações entre as cidades do mediterrâneo. Os trabalhos desenvolver-se-ão no teatro La Goldonetta, com início sexta às 16.30, com a primeira mesa-redonda dedicada às perspectivas e oportunidades de mudança.De facto os portos são sinais de oportunidade de troca e relação entre nações, mas algumas cidades estão suspensas entre a crise socioeconômica e o esperado relançamento portuário. “As cidades do mediterrâneo” - explicam os promotores - são hoje coletoras de esperança vida e futuro que preocupam muitos no mundo e que chegam as costas atravessando correntes de pessoas e mercadorias provenientes pelo menos três continentes”.
Tunísia, Tanger, Barcelona, Marselha, Genova, Civitavecchia,Lampedusa Salomónico, Durazzo e a cidade hóspede, Livorno, serão representadas, nos trabalhos do encontro de 2016, por homens e mulheres que por motivos, contactos e níveis diversos, se medem com o desafio do pluralismo, característica e proposta original da cidade e da cultura mediterrânea. Em confronto Andrea Riccardi, fundador da comunidade de Santo’Egídio e historiador, que terá a mesa introdutória com Adolfo Romagosa, diretor do Porto 2000 em Barcelona; o presidente da câmara de Livorno, Filippo Nogarin; e de Civitavecchia Antonio Cozzolino; Marco Carrai, presidente do Aeroporto de Toscana e Khalid Benomar, responsável de grandes projetos do porto de tanger. Saudações iniciais de monsenhor Simone Giusti, bispo de livorno e Cristina Grieco, assessora pela região da Toscana.
Sábado 5 de março às 10 o confronto sobre um tema quente do presente o conhecimento dos refugiados no mediterrâneo com testemunho de Ramia Mustafa que levará a ‘Medi' a voz da Síria;de Ahmet Turk,presidente da câmara de Marfim; Daniela Pompei, dda comunidade de Sant’Egídio sobre o trabalho conduzido para abertura dos corredores humanitários; Damiano Sferlazzo, vice presidente de Lampedusa; Vasilios Milios, docente da universidade de Salonico.
De tarde pelas 16.30, o olhar leva-nos ao tema ‘cidades antigas novos rostos’ para compreender a relação entre identidades e à mudança da população nas cidades portuárias. Neste debate intrevirão doriana chatib da região de Durazzo,Andrea Chiappori, da Comunidade de Sant'Egidio de Genova; Roberto Botteghi, da Universidade de Nizza, que apresentar a situação de Marsiglia; Nasri Rachdi, Tunisi, da fundação A.Tlili para a Cultura Democrática; Vittorio Ianari,Comunidade de Sant'Egidio, que aprofundou a relação entre o mundo arabo-islâmico e o ocidente e se interessou pela presença cristã no contexto do médio oriente, em particular sobre a perspetiva da história religiosa contemporânea.
No final do encontro decorrerá também uma degustação de diversas cozinhas do mediterrâneo no claustro de San Giovanni na rua Carraia, com inscrição a ser feita à entrada,na secretária de acolhimento.
Os três painéis nos quais haverá articulação com o governo,ilustrarão a situação vivida em algumas cidades, relativamente a temas e situações de interesse comum: o acolhimento dos refugiados no mediterrâneo, o novo rosto de algumas cidades cam a progressiva mudança demográfica, a relação cidades-porto no programa institucional. Este último tema tem um interesse específico local, sendo livorno a sede do projeto Plataforma Europa interessada em construir parcerias e relações: coisas novas sobre coisas antigas.
Neste quadro as cidades do Mediterrâneo assumem um novo papel, pela sua cultura específica e o seu novo rosto, sugerido modos para reduzir as distâncias, para construir pontes sobre fraturas, para consolidar fatores de interdependência entre o norte e o sul do mundo, entre oriente e ocidente.
Os dois encontros precedentes do evento, 'As cidades querem viver,luta e esperança no mediterrâneo',
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