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Bravo!, a campanha do registo gratuito dos nascimentos, chegou em Moçambique! Estima-se que em Moçambique a taxa das crianças não registadas seja cerca de 69%, com um índice ainda mais elevado nas zonas rurais. Por isto, para o início do programa, foi escolhido um distrito rural. Mecuburi dista 80 quilómetros da cidade com uma estrada não alcatroada; mais de 75% do seu território não tem energia eléctrica e água e não há escolas primárias suficientes para toda a população.
A lei moçambicana prevê que o registo civil seja gratuito até ao 4° mês do nascimento da criança, depois deste tempo deve-se pagar uma taxa. Bravo! criou uma equipa itinerante (brigadas móveis) capaz de alcançar os lugares mais recônditos e portanto fazer o registo nas aldeias e nas comunidades (bairros de diferentes dimensões ).
Todos tinham sido informados no dia anterior sobre o início da campanha do registo civil gratuito. A equipa chegou logo de manhã cedo e um pai já estava no local esperando com o seu filho. Cerca de uma centena de pessoas trouxeram os seus filhos. Mas haviam também muitos adolescentes, porque a lei moçambicana prevê que uma pessoas com mais de catorze anos se possa registar sozinha, sem os pais e muitos precisam do registo para fazer o exame do primeiro ciclo dos estudos.
Foi uma grande festa para muitas mulheres que agradeceram pela oportunidade que tiveram: “kochukhuru! Obrigado! Em macùa, o dialecto que se fala na província de Nampula. De facto , a maioria deles não conhece o português porque nunca foram à escola e falam o dialecto local. Quando no fim da jornada a equipa foi-se embora, todos os presentes já tinham levado consigo a cédula pessoal, inclusive o último recém-nascido da localidade: Leonardo, nascido a 20 de Agosto deste ano!
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