A representante da Comunidade de Santo Egídio procura aquilo que une. Segundo afirmou, a paz em Moçambique tem sido assistida por um processo de amadurecimento do entendimento colectivo.
Disse que o diálogo afasta o medo e não é sinónimo de fraqueza, mas sim das diversidades não sempre reconhecíveis.
Por seu turno, Mário Rafael, coordenador dos mediadores do Acordo Geral de Paz, disse, entre outras coisas, que a paz é resultado do esforço de muitas pessoas envolvidas. Todos foram indispensáveis para que o diálogo entre as duas partes se desencadeasse.
“Houve atrasos, intervalos, mas a esperança caracterizou os protagonistas e mediadores”, disse, acrescentando que o que se celebrou a 4 de Outubro não é só o documento (AGP), mas a determinação de que a paz em Moçambique será duradoira.