E continua: "Muitos se lembram com alegria e gratidão as vigílias de Pentecostes, em 1998 com João Paulo II e a com Bento XVI em 2006.

As palavras e os gestos do Papa tocaram os corações de muitos, acendearam esperanças e sonhos para o futuro. O Papa pede com urgência para sair fora de si mesmos e ir para as periferias humanas e existenciais, e para não se deixar roubar a esperança, para se tornar mais próximos dos pobres. São perspectivas espirituais que questionam a vida cristã de todos e que em Sant'Egidio escutámos com particular intensidade. O encontro com o pobre, de facto, é no coração da nossa vocação. Os pobres são uma pergunta para a fé dos cristãos nesta era da globalização, que coloca todos numa proximidade, mesmo com aqueles que estão longe. A escuta do Evangelho e oração apoian o amor aos pobres e para nós este é um ponto decisivo do sermos cristãos.

A Vigília de Pentecostes vai ajudar a abrir os corações ao Espírito Santo, para que aumente a nossa fé, oriente e fortaleça a comunicação do Evangelho das nossas comunidades, o amor para com os pobres e a amizade para com todos até às periferias do mundo."